Amigos leitores. Recebi, por e-mail, uma historinha interessante. Achei oportuno comentá-la. Quis colocar o título “A filosofia do camelo”, mas verifiquei que já havia publicado neste meu Blog artigo de mesma manchete; isto foi em 07/03/2012, e para a sua leitura é só clicar neste link « A filosofia do camelo. Pois bem, então vamos à nova historinha interessante.
Uma mãe e um bebê, camelos, estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:
– Por que os camelos têm corcovas?
– Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
– Certo, mamãe, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
– Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe filho, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto, melhor do que qualquer um!
– Certo, mamãe, então por que nossos cílios são tão longos assim? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
– Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto!
– Tá bom, mamãe, então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto; as pernas longas e as patas arredondadas servem para caminhar através do deserto; os cílios são para proteger os nossos olhos da areia e do vento do deserto. Agora me responda mamãe, o que é que estamos fazendo aqui presos no Zoológico?
Moral da história: “Habilidades, conhecimentos e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!”.
Todos os indivíduos têm habilidades, diferenciadas entre si; características ou particularidades que se manifestam ao longo da vida, sobretudo profissional. Na maioria dos casos os dotes são inatos. Capacidades e destrezas se adquirem com aprendizado, orientação, observação e aptidão, mas, antes de tudo, a pessoa precisa demonstrar jeito e predisposição para algo, aquela vontade de “querer fazer”. O conhecimento dá a dimensão exata da experiência prática; o saber, do ponto de vista da informação, aguça a percepção. As corporações investem pesado em programas de treinamento de olho nas tendências e vocações dos seus colaboradores. Por outro lado, a “seleção natural” dos profissionais em carreira se faz a partir da qualidade do produto final, ou seja, do nível de qualidade dos serviços que realizam e da perícia empregada para tal fim – regra geral imposta pelo mercado de trabalho.
Complementando a “Moral da história”: “Habilidades, conhecimentos e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo, e ‘se’ ou ‘quando’ puder colocar em prática todas essas qualidades que você possui, caso contrário não adiantará de nada tê-las”. Por isso, o “ser”, o “estar”, o “querer”, o “ter” e o “poder” estão em eterno conflito.
Frase do dia:
“Moral da história, da história: Mãe e filho, camelos simplesmente – não passam dessa condição aos olhos dos seus observadores”.
Augusto Avlis
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