Perdão Vossa Santidade, Sumo Pontífice, não há como criticar a proposta de liberalização das drogas se elas já estão liberadas faz é tempo no Brasil, tanto na questão da produção, quanto na comercialização e consumo. Quando não há combate do Estado ao considerado “ilícito”, entenda-se como permissível, como suscetível de admissão. O que falta é oficializar a situação. Caso isso aconteça, o Tráfico de Drogas “Made in Brazil” perderá o seu romantismo, deixará de ser inspiração para filmes de 5ª categoria produzidos por gente que parece drogada, tirará o pão nosso de cada dia da mesa dos policiais corruptos e o caviar do banquete das autoridades cúmplices, além do mais, o capitão Nascimento perderá o seu emprego no BOPE.
Em visita ao Hospital São Francisco de Assis, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, na quarta-feira, 24, o Papa Francisco falou para um grupo de dependentes químicos, em tratamento naquele hospital. O Papa ratificou a sua posição contrária à descriminalização do uso de entorpecentes.
“Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a propagação e a influência da dependência química. […] A chaga do tráfico de drogas, que favorece a violência e semeia dor e morte, exige da inteira sociedade um ato de coragem. […] É preciso enfrentar os problemas que estão na raiz de seu uso, promovendo uma maior justiça, educando os jovens nos valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro”.
Papa Francisco
Leia dois artigos que escrevi sobre a temática “Drogas”, publicados neste meu Blog, clicando nos Links abaixo:
« Drogas, epidemia mortal – 1ª parte
« Drogas, epidemia mortal – 2ª parte
Augusto Avlis
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