Cogito, ergo sum
É a forma em latim da frase “Penso, logo existo”. Mais ao pé da letra, a tradução seria “Penso, logo sou”.
O filósofo, físico e matemático francês, René Descartes (31/03/1596 – 11/02/1650) foi o autor da brilhante frase. Na língua latina, René Descartes era conhecido como Renatus Cartesius.
Em francês, língua original da escrita da frase, leia-se: “Je pense, donc je suis”. Pode ser lida no livro de René Descartes de título Discurso do Método, publicado em 1637.
A “dúvida absoluta” fez René Descartes mergulhar no pensamento, e, por isso, procurou chegar ao “conhecimento absoluto”, mesmo que para isso fosse obrigado a duvidar de tudo o que estava colocado no Modus Vivendi da época.
Reencarnando o pensamento de Descartes, eu gostaria de saber por qual motivo o ministro Gilmar Mendes está mandando soltar sistematicamente importantes presos da Operação Lava-Jato. Há pouco menos de um mês esse douto ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou a soltura de 20 (vinte) presos por ordem do juiz federal Marcelo Bretas da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. O 20º agraciado com a bondade de Gilmar Mendes foi o engenheiro agrônomo Antônio Claudio Albernaz Cordeiro, preso no mês passado na Operação “Câmbio, Desligo”, desdobramento da Operação Lava-Jato no Rio. Realmente, o que está acontecendo?
“Penso merda, logo sou um babaca”. Se eu começar a duvidar de tudo e procurar o conhecimento absoluto corro o risco de sofrer as consequências.
Augusto Avlis
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