O canto da sereia.
A propósito do que andam afirmando por aí, a respeito das manifestações contra o governo Bolsonaro, na verdade são atos hostis à “pessoa física” de Jair Messias Bolsonaro, que, por obra da Santíssima Trindade se tornou presidente do Brasil. A partir da primeira hora que ocupou a Presidência da República no dia 01 de janeiro de 2019 não teve mais paz e a sua vida se tornou um verdadeiro Inferno.
Ainda candidato, Bolsonaro se apresentou aos eleitores como político conservador, defensor de valores familiares e a favor de políticas mais duras na área da Segurança Pública. Seus discursos desagradaram setores da velha política, sobretudo quando mencionava o programa de combate à corrupção, a mudança na forma de governar o país, enfim, era a “primeira via” para tirar o PT do governo. Obteve 57.797.847 votos (55,13%) no segundo turno sendo eleito a autoridade máxima do Executivo do Estado soberano Brasil.
Um pouco desengonçado, simples e descontraído, Bolsonaro falava, como ainda fala, a voz do povo, que imediatamente se identificou com ele. Os seus adversários políticos se tornaram inimigos declarados, outros eleitos na esteira da popularidade de Bolsonaro, traidores por excelência, deram-lhe as costas e amaldiçoaram a Santa Cruz. Passou a ser gratuitamente odiado porque ele, Bolsonaro, não podia dar certo. Veio a pandemia mundial do Coronavírus e aí as forças de destruição aproveitaram a oportunidade para destituí-lo do cargo sob pretextos nada republicanos. Juntou-se à força de destruição a velha imprensa acostumada a se locupletar via cofres públicos. Fechadas as torneiras, por onde escorria o dinheiro fácil, a perseguição recrudesceu, exacerbou-se.
Falar em manifestações contra o governo Bolsonaro isso não existe, são contra o Bolsonaro, porque o presidente não conseguiu governar até agora – o STF não deixa, o Congresso não permite e a imprensa marrom comunista, sem compromisso com a autenticidade dos fatos, dá munição para aqueles dois Poderes agirem como agem. Portanto, definitivamente, não há atos contra o governo, e sim, contra o presidente, que não abre mão das suas convicções e das promessas ao povo. No Brasil, desagradar a funesta elite significa colocar a cabeça a prêmio.
O que temos nessas manifestações, a exemplo do 12 de setembro, são grupos intolerantes movidos por sentimentos odiosos que objetivam atacar alvos predeterminados, no caso concreto a pessoa de Jair Bolsonaro. De modo que inexiste meio termo, ou você é a favor do presidente, ou você é contra o presidente – nesse caso todos os partidos e movimentos de Esquerda se juntam como se fossem um só; farinha do mesmo saco. Os discursos de ódio estão ligados à desinformação. O que “eu acho” é que “os outros acham”. Nessa perspectiva, chego à conclusão que as manifestações da “Esquerda agrupada” são patéticas, deixam vácuo por falta de liderança e desqualificadas pela ausência de pauta – tudo se resume num só ponto: “Quem é contra Bolsonaro vem comigo”. A coisa é pessoal, não há proposta lógica.
A “Esquerda agrupada” é sedutora, entrega soluções simples para problemas complexos, ainda que não consiga apresentar sólidos programas de governo, senão projetos de poder. O exercício contínuo da “influência negativa” a faz diferente, por isso, conquista seguidores despreparados. Não permita que o canto da sereia seduza você; ela o enfeitiçará e depois irá afogá-lo.
Essa mesma Esquerda fez o verbo “discordar” perder o sentido – opiniões contrárias viraram agressões verbais com ameaças pessoais. O Presidente da República tem sido a maior vítima, tendo as suas competências solapadas. A direção do rumo político da nação precisa de ajustes para que a gestão do governo não sofra solução de continuidade. Ademais, seria presunção achar que a simpatia pudesse atingir nível de 100%. Felizmente a competência não depende disso.
O MBL – Movimento Brasil Livre (desde 2014), outrora antipetista e posicionado à Direita do espectro político tradicional, hoje virou a casaca e faz ferrenha oposição ao governo – não, à pessoa do presidente Jair Bolsonaro. O Movimento Vem Pra Rua também adotou essa linha. A Extrema-esquerda – comunistas de formação – tem a seu lado os Socialistas democráticos, os Socialistas populistas e os Populistas sociais. Oposição direta, despropositada, hostil e impetuosa afeta a Ordem Constitucional (Ordem jurídico-fundamental da sociedade), trazendo insegurança às Instituições e desesperança aos brasileiros. Basta! É hora de colocar um ponto final.
Augusto Avlis
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