Leia o que eu escrevi
Numa terça-feira, 12 de setembro de 2006.
Caravana do JN – Jornal Nacional
Tenho observado que os telejornais da TV Globo têm seguido uma linha, digamos, “Hollywoodiana”, e os apresentadores superando a importância das notícias. Isso tem desviado a atenção dos telespectadores, provocado ruído na comunicação e causado prejuízo no entendimento da informação. A edição do Jornal Nacional de 08/09/2006 foi diferente, mostrou uma realidade que o Brasil precisava ver, sem retoques, sem ensaios de natureza artística. O péssimo estado de conservação das nossas estradas é um problema que “acidenta” o nosso desenvolvimento. A questão do desmatamento na cidade de Anapu, Estado do Pará, comprova a incompetência dos Governos em combatê-lo. A vida da missionária Dorothy Stang foi ceifada como uma castanheira, e todos nós choramos juntos com a natureza indefesa. Sua memória não é suficiente para por um ponto final em tamanha destruição. Parabéns à produção do Jornal Nacional. A “Caravana JN” é de utilidade pública, de modo que a sua manutenção passa a ser prioridade após as eleições. A realidade brasileira deve ser mostrada sem moldura dourada. Os meios de comunicação precisam construir uma massa crítica, para que, a partir da informação nua e crua, os cidadãos possam estabelecer juízo de valor totalmente isento e livre de fontes distorcidas.
Augusto Avlis
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É essa caravana passou, viagem de ida sem volta, pena a manipulação ser tão grande, não durou muito, recebeu um cala boca, não se fala mais no assunto. Tudo que é bom dura pouco.
Mistério no ar! Essa é a emissora do “Plim, plim”.