Leia o que eu escrevi
Numa quinta-feira, 31 de agosto de 2006.
Eleito pela burrice
As campanhas eleitorais, neste mês de setembro, tendem a recrudescer. Se alguém as julgou mornas e desenxabidas até agora, então que se prepare para ataques frontais. Para quem gosta de palavrórios, a hora é essa. Começou a troca de farpas e agulhadas entre os candidatos. O termo ladrão provavelmente será o mais tênue. Acostumado está o povo com baixarias, caso contrário não assistiria a novelas. Os marqueteiros já devem ter preparado o espírito dos candidatos, sobretudo a presidente da República, para que aguentem o tranco e devolvam as agressões com a intensidade da força elevada a quinta potência. Na reta final, algumas surpresas surgirão, até porque ninguém quer assumir publicamente a condição de trouxa perante o eleitorado. Ficar bem na fita é fundamental com vistas ao pleito de 2008. Haja o que houver, Lulaéreo, o sapo barbudo, será reeleito pela burrice do eleitor – que se identifica com a dele. Voltando da minha caminhada tradicional, deparei-me com a seguinte pichação: “Lula di novu, com a forca du povo. Fora Aukmi, candidatu das eliti”. Pra quem não sabe ler, nem escrever, meia palavra não basta. Aqui no Espírito Santo, tem mais espertos do que eu imaginava. Todo mundo que deseja se dar bem nessas eleições, sem o mínimo pudor, tenta se agarrar no saco de Paulo Hartung, que a essa altura do jogo deve estar esfolado.
Augusto Avlis
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