Leia o que eu escrevi
Numa quarta-feira, 23 de agosto de 2006.
Propaganda política
Cometi um autoflagelo: assisti à propaganda política obrigatória, em horário gratuito. Bem-feito pra mim porque tinha coisas mais interessantes para fazer, como dormir, ler, pentear macaco, enfim… Fiquei chateado no meio de gargalhadas. Sei que é difícil, mas consegui. Em que pese a péssima qualidade das campanhas, o eleitor que pretender se açoitar, então que se prepare para aturar a intragável protérvia dos candidatos. Sobram bestialidades. À frente das câmeras apresentam-se de tudo: caras-de-pau, mentirosos, bobalhões, bestas-feras, ardilosos, porcos chauvinistas, santos, ingênuos, deuses, diabos, profetas, chatos; parasitas que habitaram momentaneamente a região pubiana do meu cérebro. Há também um grupo específico de candidatos que não escondem o impetuoso desejo de não largar as tetas do Estado e querem continuar mamando para a engorda dos seus bolsos; cupins do dinheiro público, que apostam na reeleição. Mencionar os nomes dessas ratazanas seria um prêmio, ou melhor, uma propaganda política gratuita. Os novos e emergentes políticos só faltam dizer: “Se eleito, juro por Deus roubar menos”. Até que seria uma atitude mais honesta. Lula evita falar na sigla do seu partido, balbucia propostas de governo como gargareja após uma bebedeira. Como não há nada de sobrenatural sob o sol, eu já espero outro estelionato eleitoral como foi em 2002. Pobre Brasil!
Augusto Avlis
Temos que tirar o BERÇO ESPLENDIDO, E COLOCAR CAMA DE FAQUIR. QUEM SABE ACORDAREMOS UM DIA!!!!
A grande dificuldade está no acordar da anestesia profunda, porém, a “ausência de consciência” é plenamente reversível.