Para a felicidade geral da nação de ateus o Papa Francisco foi embora – damos graças ao avião. Amanhã alguém perguntará: “Quem é esse cara?”. Isso não resta a menor dúvida. Com a mesma facilidade, a incompetência dos organizadores da JMJ será esquecida. Será que com a partida do Papa Francisco o Brasil volta ao normal? Aliás, a normalidade por aqui está muito longe de ser realidade. Então nem precisa responder. O Papa foi mais um acontecimento, mais uma atração, entre tantas, para desviar a atenção da população. Uma vez em Roma, cercado pelas suntuosas paredes do Vaticano, talvez nem sinta saudades do Brasil e de sua gente. Ele sabe que muitos dos que se emocionaram com as suas palavras de ordem entrarão confiantes em terreiros de macumba suplicando uma “ajudinha” ao Preto-velho ou ao capeta de plantão. Despachos serão deixados nas encruzilhadas em troca da realização de desejos, alguns até revelados a cada batida de tambor: emprego, acabar com mau-olhado, segurar marido, matar a sogra, fazer sofrer a amante do companheiro, espantar a inveja.
A 28ª Jornada Mundial da Juventude acabou para a desgraça da presidente Dilma Rousseff, que agora não tem mais desculpa para ficar rezando e gastar o tempo. Dilma pediu aos seus assessores que corrompessem o piloto do Airbus 330 da Alitalia para que arremetesse ao chegar ao Aeroporto de Roma Ciampino (ou Aeroporto Giovan Battista Pastine), e assim retornar ao Galeão, percorrendo os 9.201 km de volta. O piloto, cujo nome foi preservado, não topou a oferta e ainda mandou os assessores corruptos de Dilma Rousseff “vaffanculo” – em claro português, “Vai tomar no C#*!U”.
“Relaxem meus companheiros assessores, vaffanculo não dói, eu faço isso todo dia a pedido do povo”.
Dilma Rousseff
Augusto Avlis
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