Preço caro pela fé comprada, ou preço alto pela ignorância assistida? Quarta-feira, 08 de maio de 2013, a Assembleia de Deus dos Últimos Dias ficou mais vazia, mas por pouco tempo. Um dos seus mais importantes líderes, o pastor Marcos Pereira da Silva, que comanda a Igreja desde 1993, foi preso no Rio de Janeiro. Contra ele pesa a acusação de estupro de 06 mulheres, sendo 03 menores de idade (prática de Pedofilia), segundo a Polícia Civil do Rio, que cumpriu dois Mandados de Prisão. As vítimas eram forçadas a ter relações sexuais com ele. Um apartamento de luxo localizado na Avenida Atlântica, em Copacabana, de propriedade da dita Igreja, era utilizado constantemente como “Templo do Crime II”, onde os “bacanais religiosos” aconteciam com a participação de outros homens. A própria esposa do pastor Marcos Pereira da Silva foi uma das mulheres que denunciaram os crimes. José Júnior, da ONG Afro Reggae, em 2010 acusou o estuprador Marcos Pereira da Silva de ligação com o tráfico de drogas, associação para o tráfico e de lavagem de dinheiro – 04 homicídios estão sendo atribuídos ao pastor. Sob investigação está uma das mortes, a de uma jovem que ameaçou denunciar as violações. As Igrejas Evangélicas estão sendo usadas como fachada para outras missões totalmente destoantes da religiosidade. Depois do orgasmo, os pastores estupradores dirão: “Estamos possuídos pelo mal”. Todos se põem a rezar para que o Cão saia da carne pecadora, enquanto os “Secretários de Deus” recolhem os milhares de envelopes com dinheiro limpo doado pelos fieis, que muito provavelmente será usado para comprar a absolvição suja. Em nome de Deus me dá o seu corpo, porque a sua alma já tem dono! Aleluia.
Desde 2006 o Instituto Vida Renovada, uma ONG ligada à Assembleia de Deus dos Últimos Dias, portanto, também administrada pelo pastor Marcos Pereira da Silva, recebeu do governo federal R$ 1,9 milhão e ainda tem a receber R$ 1,4 milhão, totalizando R$ 3,3 milhões de verbas públicas destinadas a programas de prevenção e recuperação de dependentes de drogas, ex-detentos, assistência jurídica, psicológica e social a presos. De certo a bancada evangélica do Congresso Nacional intermediou mais esse assalto ao erário. Até quando, meus irmãos, vocês vão permitir esses crimes religiosos cometidos em nome de Deus?
Augusto Avlis
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