Os soviéticos não libertaram totalmente em 27 de janeiro de 1945 os prisioneiros que ainda restavam em Auschwitz, porque continuaram presos às suas memórias. Setenta anos após a “libertação”, os que estão vivos sabem definir esse sentimento, testemunhas do holocausto, das câmaras de gás, dos fuzilamentos, das torturas e loucuras. Auschwitz ficou em atividade de maio de 1940 a janeiro de 1945; nesse tempo os nazistas exterminaram cerca de 1,3 milhão de prisioneiros, a maioria civis judeus, soviéticos, poloneses, ciganos e de outras etnias – o extermínio de judeus pelos nazistas entre 1939 e 1945 nos países ocupados pelas tropas do Reich Hitlerista é muito maior. Ontem, terça-feira, 27, aproximadamente 300 sobreviventes de Auschwitz – o maior, o mais terrível e mortífero campo de concentração – retornaram ao Inferno, ao local onde presenciaram os piores horrores de todas as guerras. Cerca de 250 militares soviéticos morreram em combate com os nazistas para libertar Auschwitz. Silêncio, só silêncio. A única coisa que se ouvia em Auschwitz II-Birkenau nesta terça-feira, 27 de janeiro de 2015, passados 70 anos, era o sombrio som das “Marchas da Morte”.
Augusto Avlis

Que sensação essas pessoas sentiram ao voltar, no lugar de sofrimento e dor. Quantas lágrimas derramadas,
quantas almas sofridas. Infelizmente até hoje vivemos o holocausto da fome, da miséria, da corrupção,etc…
Publicado por nair | 28/01/2015, 21:46Esse é o preço que pagamos pela nossa liberdade?
Publicado por nair | 29/01/2015, 11:34Pela nossa intolerância.
Publicado por augustoavlis | 29/01/2015, 21:51Um vazio profundo.
Publicado por augustoavlis | 29/01/2015, 21:52