Depois de caminhar cerca de 300 km no último mês de agosto de 2013; depois de pegar ônibus, taxi, van, carona, trem, barco, avião; depois de andar de skate, patinete, velocípede, patins, bicicleta, moto, carroça, ambulância, caminhão, a cavalo, enfim, chego à conclusão que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço, já dizia Isaac Newton (Nascimento: 25 de dezembro de 1642, Woolsthorpe-by-Colsterworth, Reino Unido. Falecimento: 20 de março de 1727, Kensington, Reino Unido). Surgem forças contrárias ao contato direto ou interpenetração entre os corpos, já afirmava o professor Ricardo. Falta espaço e sobram corpos. O quê fazer para garantir a acessibilidade das pessoas, o direito de ir e vir com qualidade de vida? As cidades não pararão para os governos consertarem o que está errado, de modo que as medidas corretivas e preventivas acontecerão com as cidades em pleno movimento, com a máquina humana em plena atividade. Tudo o que se falou até agora sobre “Mobilidade urbana” só serve para mostrar a nossa imobilidade, razão pela qual não há o que se discutir. Capital e trabalho são duas variáveis imexíveis. Pretendo estar vivo para presenciar as mudanças, a essa altura inadequadas. Com uma visão futurista penso numa saída:
“Transposição de matéria. Seu corpo é desintegrado aqui e aparece ali. Coisas materiais ficam onde estão”.
Augusto Avlis
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