Aloprado Moralista.
Em determinadas situações eu não tenho autorização divina para falar abertamente o nome do sucessor de DEUS para que todos ouçam, sobretudo numa mesa de bar onde são colocados os seus pecados não originais. DEUS entendeu que é livre a manifestação do pensamento, mas o seu filho não. Resolvi que daqui pra frente irei tratar o herdeiro do trono celestial através de uma sigla, “AM”. Esta forma fica mais fácil; de modo que todos concordarão comigo – além de ‘abreviar’ o sofrimento de ter que pronunciar o seu nome próprio por vias extensas, e evitar sobressaltos. No Brasil afora as pessoas estão usando as siglas “CO” e “CP”; eu não faço a mínima ideia, em se tratando do mesmo herdeiro sucessor. Um Fofoqueiro Brasileiro Infiltrado (FBI – In Brazil) confidenciou-me que “CO” significa Cabeça de Ovo e “CP” Cabeça de Pica. Fato é que existem algumas picas voando por aí. A ordem do dia é cada qual proteger o seu “toba”.
Pra mim já bastam as milhares de vezes que a enxovalhada mídia fala diariamente o nome completo dessa entidade imaculada – em razão da sua concepção sem o pecado original (não houve prévia penetração da pica); o único puro Santo na história do límpido Judiciário brasileiro. Outra opção que me veio à cabeça: “ALEX-MOR” (grande, maior, eminente, único, sublime), mas acho que daria muito na pinta, ficaria escancarada a referência, até porque se trata do herdeiro do trono celestial; não é qualquer um. Por isso, resolvi manter a sigla “AM”; discreta, breve e original.
Contudo, devo usar por pouco tempo esta carinhosa forma abreviada de tratamento, porque um enxovalhado jornalista (desavisado) da Rede GLOBO quis criar uma situação desagradável ao pretender fazer matéria acusando-me de antidemocrático (e de terrorista por consequência), acusando-me de estar escondendo alguma coisa que comprometesse a segurança nacional. Esse pessoal da GLOBO só fica inventando modas e criando narrativas das mais estapafúrdias. O pior é que cola no povão.
“AM” também sugere outro batismo: “Aloprado Moralista” – não necessariamente uma pessoa que defende e/ou estuda o conceito verdadeiro de moralismo como valor universal. Aliás, moral, ética, imparcialidade, impessoalidade, honestidade e verdade saíram do vocabulário e das regras comportamentais de muita gente graúda, que eu não faço a mínima questão de mencioná-la; essa gente nojenta e desprezível. Considerando-se único filho do Pai, “AM” tem o poder divino de determinar o bloqueio de contas bancárias e das redes sociais de quaisquer indivíduos, inclusive de grandes empresários, que se manifestem contrários às suas ideias, que falem o que ele não gosta de ouvir, que participem de atos antidemocráticos, mesmo que encarnados com o espírito de Madre Teresa de Calcutá. “AM” sente-se na obrigação de ordenar, de ofício, a prisão das pessoas que insistem no cometimento de crimes hediondos, como vestir verde e amarelo, ou pelo simples ato de conduzir o cãozinho de estimação para defecar na grama da praça. Estou quase substituindo a sigla “AM” por “FDP”; melhor não porque lembrei que tenho toba. Tem pica grossa voando. O Brasil vai mudar.
Augusto Avlis
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