Garfo dos Hereges.
Não importa se a velha imprensa, ou se grande parte da atual, ambas estão corroídas por carcoma. Os maiores veículos do país formaram um consórcio com objetivos bem definidos: afiançar a agenda globalista, instituir nova Ordem Constitucional no Brasil, promover a desinformação em bloco, criar mecanismos de autodefesa, beneficiar-se do Estado enquanto houver recursos. Dói-me muito dizer isso, é lamentável. Porém, ainda nos resta um sopro de esperança, ainda que tênue. O sistema comunicacional não está totalmente podre, graça aos obstinados jornalistas que estão, diuturnamente, empenhando a sua “liberdade controlada” em prol do exercício da profissão. Todos se sentem no fio da navalha, torturados como na “Idade das Trevas”, tendo amarrado em seu pescoço o Garfo dos Hereges.
Jornalistas com “J” maiúsculo, pessoas de carne e ossos, com sentimentos patrióticos, defendendo o direito à liberdade, aos gritos, na direção de horizontes desabitados – gente solitária no mundo virtual. Nesse ambiente imersivo (digital), ao mesmo tempo, despojam-se das vaidades atribuídas e se lançam à multiplicidade de tarefas: ora redatores, repórteres, ora colunistas, e apresentadores dos seus próprios programas jornalísticos dentro de uma atmosfera de absoluta tensão. Profissionais que não arredam pé, um milímetro sequer, do total compromisso com a verdade dos fatos; motivo pelo qual a abjeta, corrompida e carcomida imprensa os odeia tanto. Estou falando daquela imprensa que um dia foi a nossa voz uníssona, mas que hoje está de mãos dadas com a censura, com a ditadura do Judiciário e com o cerceamento das liberdades individuais. Uma desgraça anunciada, que hoje paira sobre a cabeça de todos nós brasileiros, sem exceção.
Augusto Avlis
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