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Política

Jornalismo desmoralizado.

Jornalismo desmoralizado.

O outrora jornalismo de raiz, genuíno, perdeu completamente o senso moral, se tornou um bandalho, foi pervertido e corrompido pelos “donos da Indústria Cultural”; a mídia tradicional – aquela que um dia confiávamos –, os chamados veículos de comunicação de massa, que hoje, vergonhosamente, alinharam-se ao establishment, que se auto intitularam “novo Poder constituído” da Pátria das canetadas. As redes sociais, e outros serviços de microblog, vêm a reboque disso tudo que está acontecendo debaixo do nosso nariz. Realidade dura, nua e crua. Fatos deixaram de serem fatos, viraram meras suposições; factoides são apresentados aos consumidores de notícias com as vestes da verdade absoluta. Aceite você ou não. Apesar das perseguições e intolerâncias não dá pra ficarmos cegos, surdos e mudos – a escolha é sua.

O jogo do Poder, ou pelo Poder, é extremamente sujo – todos nós sabemos; esta é a regra desde que os homens começaram a “pensar”, antes mesmo de compreenderem a razão da sua própria existência. Em alguns momentos, eu penso ser verdadeira a seguinte teoria: “A espécie humana representa o mais alto nível de complexidade da escala evolutiva”. Chegamos, portanto, à era da total inversão de valores; os fins justificando os meios, desprezando-se, inclusive, os objetivos primários como metas alcançáveis. É aquela máxima prevalecendo, sempre: “Eu tomo o caminho que quiser e aqueles que me seguirem terão a recompensa merecida”. Em outras palavras, todo o homem tem o seu preço para fazer o mal, ou apoiá-lo. Fato é que nós estamos pagando um preço muito alto imposto pelo sistema cronológico nocivo, lesivo e deletério – um caminho que não escolhemos, contudo, o alto nível de complexidade da escala evolutiva nos indica as respostas. Por que escolhemos isto ou aquilo?

O mundo sofreu transformações, mas os homens não acompanharam as mudanças no seu tempo. Esse descompasso provocou uma desordem na “escala evolutiva das consciências”, interferindo direta e negativamente no desenvolvimento pessoal. Hoje, as diferentes formas como as coisas e os acontecimentos são vistos, sobretudo interpretados pela “velha imprensa”, criam perigosos enredos que podem levar ao completo caos social no Brasil. Fósforo aceso e pólvora não podem se juntar! Os ânimos estão acirrados, de modo que, há sim, risco iminente de violentos conflitos com vítimas fatais – um banho de sangue de brasileiros que estão em descompasso; inocentes na sua maioria e totalmente desinformados. Vive-se num mundo paralelo.

Lamentavelmente, um fato constatado. Na maioria das redações de “construção das notícias”, a isenção, o compromisso com a verdade, a abnegação moral e o respeito pela profissão são requisitos descartados pelos maus jornalistas – se é que esses caras merecem ser tratados como jornalistas; no fundo não passam de funcionários de crachá que seguem a torpe e cafajeste linha editorial dos veículos de imprensa para os quais trabalham com os olhos vendados. Portanto, as matérias manipuladas e na sequência editadas carregam no seu bojo conteúdos com a finalidade de confundir a opinião pública, ou melhor, com o firme propósito de “incutir” sentimentos e/ou pensamentos doutrinadores na cabeça das pessoas. No lugar do bom jornalismo, aqueles que praticam o oposto, os funcionários de crachá, claramente optaram por mostrar as tendências egoísticas da tripla personalidade. Na ponta da linha, a informação acaba desmerecedora de crédito, foi pro espaço. Falta-lhes vergonha na cara!

Augusto Avlis

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Sobre augustoavlis

Augusto Avlis nasceu no Rio de Janeiro na metade do século XX. Essa capital foi antes o Distrito Federal e o Estado da Guanabara. Profissionalizou-se em Marketing Operacional e fez parte, como Executivo, de multinacionais do segmento alimentício por mais de três décadas, além de Consultor de empresas. Formado em Comunicação Social, habilitou-se em Jornalismo. Ocupou cargo público como Secretário de Comunicação. Hoje dedica-se às atividades de escritor e cronista.

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